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domingo, 29 de maio de 2011

Minha companheira dos asfaltos.

Carinhosamente chamada de minha "Véia".

      Até onde sei, é uma Caloi 10 Standard ano 1978 que achei abandonada (horrível por sinal) em uma casa antiga aqui de Cachoeiro de Itapemirim. Fiz uma primeira reforma com peças secundárias, mais mesmo para usá-la sem forçar, fazer pequenos percursos.
      As únicas partes em alumínio dela eram as manetes, guidão e o suporte do mesmo. Em outras palavras, era um verdadeiro chumbo para uma bike estradeira. Creio que passava um pouco dos 16 quilos - uma speed profissional costuma pesar menos de 8 quilos até - com as peças originais. As rodas eram aquelas de ferro que davam muito trabalho para desempenar e tinham frisos que gastavam as sapatas de freio, que não duravam nem um mês. Eu tinha em mente que um dia eu conseguiria investir uma boa grana nela, mesmo sendo criticado.
      Ficou guardada por quase 4 anos. Tive uma MTB simples também que acabou sendo roubada e desde então a C-10 nunca mais dormiu no galpão, mas dentro de casa, em cima do meu guarda-roupas. Enfim, já ganhando minha própria grana, comprei o tão sonhado par de rodas Vzan aero escape 27, que nos anos em que ela ficou guardada, custava um absurdo, como por exemplo R$500,00 aproximadamente no momento do lançamento e consegui por apenas R$160,00 reais (isso anos depois). 
      Não perdi a oportunidade de finalmente iniciar a segunda reforma na "Véia". Só de trocar as rodas, o peso mudou muito, mesmo apesar de usar cubos de rolamento, o que não é aconselhado para uma estradeira. Comecei a comprar as peças aos poucos para iniciar a reforma, comprei tinta azul enseada de aspecto metálico e encontrei um pintor de quadro de confiança e levei o quadro pelado para receber a nova cor. 
      Ficou linda depois de montada! Mas depois de quase tudo pronto, houve um problema comum nesses quadros tão antigos: a rosca da central espanou. Quase entrei em desespero, depois de tanto investimento, perder o quadro. Mas a solução foi um rolamento que salvou tudo e terá uma boa durabilidade. Porém tive que gastar mais com um pédevela novo. No entanto, deixei a Véia parada e me preparei para comprar o novo pédevela, queria logo um de alumínio, comprei um pédevela de duas coroas 39/53 da Sugino, cor preta (naturalmente mais leve). E por fim o câmbio traseiro Shimano Sora, que é maravilhoso para passar as marchas.
      Outras modificações à parte que dariam um longo texto ainda foram feitas, e no momento ela está perto dos 13 quilos. Muito mais leve do que se estivesse original com as peças de ferro, mas para uma profissional ainda continua um chumbo. Mas enfim, é minha companheira nas pedaladas e responde muito bem!
      É uma Paixão!

      Observe abaixo as fotos:


Lá na Rodovia do Contorno!



Agora com a bike da minha irmã, a C-Terra:



Bom, eu admito, em minha casa a Caloi predomina... kkkk

Obrigado e até mais!

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